segunda-feira, 24 de novembro de 2008

SOS DIADEMA

S.O.S. Meio Ambiente - Diadema (292 membros)
DEPOIS QUE A ÚLTIMA ÁRVORE FOR DERRUBADA, O ÚLTIMO PEIXE FOR MORTO E O ÚLTIMO RIO FOR ENVENENADO VOCÊS IRÃO PERCEBER QUE DINHEIRO NÃO SE COME.
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A natureza pede SOCORRO!
14.500 mts quadrados de Mata Nativa será posta abaixo por uma construtora. Clique aqui e veja as fotos

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Localização:
Av. Dom Pedro I / Rua Caramuru / Rua Caetes
Vila Conceição - Diadema.

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"vamos proteger nosso verde, nosso ar, nosso lazer, nossa saúde, e lutar por uma cidade melhor sempre! - VÏÑÏ©ÏÜ

sábado, 15 de novembro de 2008

Aquariofilia em prol do meio ambiente

Qualquer um que seja levado a manter um aquário em casa ou em seu local de trabalho o faz por algumas razões, podem ser pelo simples prazer de apreciar as cores, formato e até pelo exotismo de alguns peixes. Num primeiro momento isto é tudo que um iniciante deseja - olhar para um micro-universo criado por ele próprio de acordo com sua imaginação e experiência.

O que trago aqui é o questionamento de sua atividade perante o meio ambiente e a natureza.

Sabemos que a maioria dos peixes existentes no comércio especializado (excluo aqui outras modalidades de comércio) são provenientes de reprodução em cativeiro, seja pelas mãos de criatórios comerciais ou hobbistas avançados. A quase totalidade destes peixes não pertencem a ictiofauna brasileira, são mais conhecidos no jargão ambiental como "espécies exóticas". Para quem nunca ouviu ou leu algo a respeito darei uma "palhinha" aqui, ok.

"Espécies invasoras ou exóticas": são organismos que não pertencem a fauna ou flora original de um determinado local, país, bioma ou biotopo. Exemplos: pombo doméstico (Europa), pardal (Europa), galinha (Ásia), goiaba (México), tilápia (África), etc. Como podem ver bichinhos tão comuns para nós na verdade são de outros lugares! O problema começa qdo estes organismos (e muitos outros ) encontram um ambiente que reune condições favoráveis para a multiplicação e fixação da espécie em detrimento da fauna e flora originais.

Mas o que são estes fatores que jogam a favor dos invasores?

1º - Oferta de alimento

2º - Ambiente para reprodução

3º - Ausência de predadores naturais

Estes 3 fatores sozinhos já possibilitam o aumento da população em velocidade exponencial na mesma proporção em que diminuem os organismos nativos. Um dado alarmante: as bioinvasões são a segunda razão do desaparecimento de várias espécies vivas só perdendo para a degradação ambiental (poluição e pressão urbana).

Perai....! O que tem a ver aquários e essa coisa de bioinvasão? Vou contextualizar, ok.

Uma pessoa comum dono de um aquário comum, iguais a tantos outros mundo afora. Esta pessoa vê numa loja um belíssimo peixe e resolve levar para casa um punhado deles e feliz da vida solta os novos moradores no aquário. Com o passar do tempo começa a notar que outros peixes começam a morrer ou ter pedaços de seus corpos mutilados, e descobre para o horror dele que são aqueles "belíssimos" peixes que comprou outro dia os culpados pela carnificina. Numa atitude intempestiva e vingativa retira aquelas "pragas" e atira-os na privada como se o problema ali terminasse. O problema na verdade só trocou de lugar: sai de um aquário e vai acontecer nos cursos de água nativos.

Em muitos rios que recebem efluentes domésticos sem tratamento é possível encontrar toda sorte de peixe que um dia foi ornamental. O impacto ambiental provocado por estes pequenos peixes pode ser considerados como alarmantes se pesquisarmos o equilíbrio do ecossistema atingido; reprodução desordenada, diminuição dos estoques naturais de comida, competição pelo espaço, alimento e ar dissolvido, etc....

E ai? Deu pra pegar o fio da meada? No passado estas questões que levanto não eram consideradas lesivas, ou melhor, nem consideradas eram!

A outra face ambiental de nosso hobby é relativo aos peixes capturados em seus ambientes naturais e transformados em ornamento. Muitos destes peixes são capturados dentro de áreas de preservação ambiental ou ambientes protegidos o que configura crime ambiental. O problema é de que forma podemos diferenciar um peixe ilegal de um legal (no sentido jurídico).

Sabemos que algumas espécies são muito especializadas e só existem em condições difíceis de ocorrer em mais de um local - dá-se o nome de "espécie endêmica" para estes organismos. Cito um exemplo clássico: o Leptolebias minimus que é encontrado nas drenagens oeste do rio Guandu(Rj). É nossa obrigação averiguar corretamente se o peixe que iremos levar para casa provem de coleta irregular e caso existam suspeitas, que rejeitemos tal anomalia ético/comercial.

Também levanto aqui o conceito de atividade auto-sustentável que envolve a aquariofilia brasileira. Pq "auto-sustentável"? Um dos conceitos de auto-sustentabilidade é justamente de eleger as atividades humanas que geram fixação do ser humano em seu ramo de atividade conjugado com garantias de obtenção de renda causando baixos impactos ambientais qdo bem planejados e executados (estou sendo econômico na definição,ok) e sob esta ótica a aquicultura ornamental estabelece parâmetros de qualidade e ética oferecendo altíssima variedade de espécies de peixes. Qto as atividades de extrativismo na região amazônica digo que mesmo que ainda hajam muitos peixes oriundos da região amazônica estes são capturados obedecendo uma legislação federal e fiscalizados por um orgão DE governo (não confundir com "órgão DO governo"), e é claro respeitando os períodos em que as espécies estão se reproduzindo, mais conhecido como "período de defeso".

O título da postagem é "aquariofilia EM prol do meio ambiente", logo devemos imaginar como de fato podemos influenciar positivamente pessoas de nosso convívio nas questões ambientais e de que forma podemos contribuir para que o modelo ambiental atual mude privilegiando áreas naturais e a recomposição das já degradadas.

Como fazer isto usando um aquário? Minha experiência com aquários temáticos ensinou-me algo interessante: ninguém respeita o rio Tietê (no trecho urbano) ou o rio Sarapuí (Baixada fluminense) simplesmente pq NUNCA viu um rio com vida!!!! Ai está a validade de um aquário gente!!!! Mostrar que um rio não é simplesmente um curso de água com duas margens, e sim um ambiente onde é possível a existência de vida bela e diversificada; com peixes, crustáceos, insetos, larvas, plantas, etc....

Viram como é fácil mudar uma ótica urbana e antropocêntrica de meio ambiente hídrico? Temos um modelo educacional de potencial gigantesco em nossas casas!!!

Sempre que posso apresento este modelo de educação ambiental para as pessoas - afinal é mais e barato montar um aquário temático pantaneiro que levar as pessoas para o Mato Grosso!!!! Não é mesmo???

E ai, vamos montar um modelo educacional em casa?

"Atitudes geram mudanças"
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domingo, 9 de novembro de 2008

Ação Nacional de Limpeza de áreas verdes 2008

Neste sábado dia 8 de novembro de 2008 foi dia de Ação Nacional de Limpeza de Áreas Verdes, patrocinada pela FEBRAC (Federação nacional das Empresas de Serviços e Limpeza Ambiental), Governo do Rio de Janeiro, Secretaria do ambiente, SEAC -Rj, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e turismo.


Também participaram Grupo Ecológico Herdeiros da Natureza (GEHNat), Recreação ocupacional Manguinhos(Coordenador Willian), Colégio Estadual Maranhão(Pilares - Prof. Vanessa).


Crianças da Comunidade de Manguinhos em início de atividades pela manhã acompanhados pelo Pres. do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Rio de Janeiro - SEAC - RJ, Sr. José de Alencar.


Voluntários: a alma das atividades de hoje e de muitas outras mundo afora.





A todos os participantes que compareceram houve uma mesa de frutas farta e farta distribuição de água mineral.


O início da "Volta Olímpica na Lagoa Rodrigo de Freitas" - Zona Sul. Observem as sacolas ainda vazias


Será que é tão difícil para a população imitar este gesto tão simples de colocar lixo no local correto? Certamente não, mas tudo indica que não é fator social a "deseducação", afinal estávamos num bairro onde as pessoas (teoricamente) possuem acesso a informação e recebem alto grau de instrução formal. Alguém pode me explicar?


A ciclovia é de uso público e não pode distinguir classe social, mas foi nítido o destrato com que boa parte dos "nativos da zona sul" trataram nossas crianças; grosseria, xingamentos, apitaços, tudo valia para excluir os "não-residentes". Cito o livro Cidade Partida de Zuenir Ventura que retrata muito bem os fatos.


Não tem problema! Ação de conscientização ambiental deve ser levada à todos e por todos. Cada atitude refletem nossas vontades por um mundo menos agressivo e humano. Estes são os fundamentos dos movimentos sócio-ambientais organizados.


Observem com atenção: lembram dos sacos vazios no início da jornada? E agora? Cheios né..... e a limpeza é feita pela COMLURB todo tempo. Eita povo sujão hein.....rsrs.


Uma pausa no deck tão controvérso aos olhos do greenpeace. Será que eles não conseguem arrumar factóides de melhor qualidade? Que tal investirem os $$$$$$ deles em estações de tratamento de esgotos e quem sabe fontes coerentes de energia limpa?


Flagrante do Pres. GEHNat (Francisco Alves) orientado as equipes voluntárias do mutirão com sua experiência profissional.


Instrução e agradecimento. Fórmulas de sucesso em qualquer gestão. Simples, porém complexo.


Final da jornada o retorno de ônibus fretado ao local de concentração.


A COMLURB(Companhia Municipal de Limpeza Urbana)mandou o catamarã para ajudar o dia.


Dir. Téc. GEHNat (Saito) em conversa com Marilene Ramos (Secretária de ambiente) sobre o estado das Unidades de Conservação sob responsabilidade do governo estadual e colhendo interessantes informações sobre ações futuras em algumas áreas de conflito ambiental.



Ahhhhh sim..... as sacolas né....Aqui uma pequena parte delas o resto não caberia na foto. Observem o olhar do Sr. Francisco Alves...."de onde saiu tanto lixo"????


Uma pose para a foto oficial do evento.


E a comemoração por todos e o sentimento do dever cumprido. Ganham todos.


"Atitudes geram mudanças"
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Parque Natural Municipal do Mendanha: Criticamente em perigo de extinção 3

Flagrantes da gravação da entrevista da Bióloga Thereza Pessoa atestando a existência de novo gênero e nova espécie de anfíbio no maciço do Mendanha.



Takes externos para a mesma matéria.


Ambientalista Sérgio Ricardo entrevistado pela equipe do programa Balanço geral(Wagner Montes). Produtora Cláudia Macedo.


Auxiliar de cinegrafista: Paulo Rupert
Cinegrafista: José Esteves


Logo na entrada do Parque temos as manifestações contrárias á lei 4.899 pela população local. Não é preciso ser especialista em Direito Constitucional para perceber que as intenções não àquelas apregoadas.


Esquerda para direita: Dr Jorge(OAB - Bangu), Miranda(AMAR - Bangu/Simonsen), Sérgio Ricardo(Ambientalista), Yoshiharu Saito(GEHNat).


André Reboredo em entrevista à Rede Record sobre as questões ambientais e fundiárias dentro da Unidade de Conservação Parque Natural Municipal do Mendanha.


Uma caçamba de lixo dentro de uma Unidade de Conservação?


Representantes do Ministério Público em vistoria minuciosa


"Atitudes geram mudanças"

domingo, 2 de novembro de 2008

Parque Natural Municipal do Mendanha: Criticamente ameaçado de extinção 2

Área de uso intensivo do Parque logo na entrada.


Pequeno riacho de Mata Atlântica.


Não. Não é o caramujo-africano(Achatina fulica). É o nosso caramujo nativo(Megalobulimus sp.), portanto orgulhosamente tupiniquim. Diferencia-se do invasor africano por apresentar concha em tons de branco e as bordas arredondadas. Este vc pode deixar tranquilo.



sábado, 1 de novembro de 2008

Parque Natural Municipal do Mendanha: Criticamente ameaçado de extinção 1

O Ministério Público Estadual convocou diversos órgãos para discuti além da criação da lei 4.899/08, criada pelo vereador Jorge Felippe e sancionada pelo atual prefeito, César Maia, a questão fundiária para defeinir as áreas de proteção ambiental e o uso do solo, evitar as grilagens, ocupações irregulares e a importância da Mata Atlântica como patrimônio natural na região de Bangu. A reunião aconteceu em 30/10/08, na sede do Parque Municipal do Mendanha, localizado em Bangu. Estiveram presentes várias entidades como: Ministério Público Estadual, OAB-Bangu, GEHNat, IEF-RJ, FEEMA, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Associação de Moradores da Vila Progresso, Associação do Guandu do Sena, Instituto Verde, ambientalistas, Jornal O Globo, Rede Record dentre outros mais.


O Ministério Público, representado pelo assessor da Promotoria, Sr. Carlos Figueiredo, juntamente com as entidades presentes, visitou as diversas áreas do Parque Municipal do Mendanha, constatou-se a presença de diversas áreas desmatadas e queimadas além de observar um grande avanço da urbanização, ou seja, muitas residências, ruas asfaltadas, mas não é somente isso, há também muitas plantações de chuchu, banana... A presença de plantas e animais exóticos também foi fato marcante na região. A lei em questão é inconstitucional, pois vai contra o código florestal, SNUC, ou seja, contra a legislação ambiental.


A presença de nossa Instituição Conservacionista é de prestar apoio à nossas co-irmãs no sentido de compartilharmos de experiências bem sucedidas em Gestão de Unidades de Conservação e formação de seus respectivos Conselhos Gestores, além de transmitir de forma simples conceitos ambientais que contribuirão para a correta manutenção da biodiversidade fluminense.

Foto acima: o início da concentração dos representantes das entidades públicas, sociedade civil organizada, Ministério Público e imprensa televisiva e escrita.


Outrora, em tempos anteriores à ocupação humana este curso de água certamente abrigava muitos organismos nativos, mas agora é simplesmente um esgoto. Isto pq está dentro de uma Área de preservação. Imaginem se estivesse fora. Nosso questionamento é: a ocupação humana sempre será relacionado à degradação do meio ambiente?


Esta foto retrata aquilo que as grandes potências bélicas buscarão num futuro muito próximo: água. Petróleo e outros hidrocarbonetos estão com os dias contados como fontes energéticas sendo substituidos por outras mais coerentes e evoluidas, mas como substituir água? Acabem com o Parque Natural Municipal do Mendanha e toda zona oeste sentirá os efeitos. Vale a pena destruir toda biodiversidade para formar um curral eleitoral?

"Atitudes geram mudanças"