quinta-feira, 31 de julho de 2008

Bioglobalização de pragas: Espécies invasoras - Conheça os perigos.

*Bagre africano(Clarias gariepinus)

As mudanças nos padrões de alimentação da sociedade moderna vêm contribuindo para a chamada “invasão biológica” ou seja, o surgimento de organismos em áreas onde não ocorriam. Define-se como invasão biológica ou organismos invasores quaisquer microrganismos (invertebrados), plantas e animais (vertebrados), introduzidos intencionalmente ou não, em novos habitats, causando danos econômicos, sociais e ambientais tanto nos diferentes ecossistemas como no setor sócioeconômico de uma região. O termo “espécies invasoras exóticas” é, também, sinônimo de organismos invasores.

A entrada de um único organismo de efeito daninho em uma região pode causar um colapso econômico de efeito social devastador, em um país. Na história da humanidade, retrocedendo algumas décadas, apesar dos relatos de invasões biológicas serem esparsos eles mostraram a seriedade do problema, seja na área humana, agrícola, florestal ou ambiental.


*Cancro cítrico(Xanthomonas axonopodis)

Na área da saúde humana, exemplos que não devem ser esquecidos, como a peste bubônica, causado pelo bacilo de Yersin, Pasturella pestis e transmitida por pulgas que vivem em ratos (Rattus rattus) se disseminou da região asiática para o norte da África, Europa e China, matando na Idade Média, um terço da população desses continentes; o vírus causador da varíola e do sarampo foi introduzido no hemisfério ocidental através de colonizadores europeus que praticamente dizimou os índios dos impérios asteca e inca. Além de outros como a tuberculose, a lepra, vírus da influenza, gonorréia, são alguns poucos exemplos a serem citados.


*Tilápia nilótica(Oreochromis niloticus)

Na agricultura, a fome que assolou a Irlanda, em 1840, provocada pelo fungo, Phytophtora infestans, que ataca a batata. Além dos prejuízos causados aos agricultores da época, o maior agravante foi à perda de vidas humanas pela fome com estimativas de um milhão de pessoas. Outras (cerca de um milhão e meio) deixaram a Irlanda principalmente com destino à América do Norte, as quais também padeceram pela introdução do fungo naquela região.

Outras espécies como as moscas das frutas, pulgões, cancro cítrico, foram, igualmente, responsáveis por grandes prejuízos em áreas agrícolas, citando alguns exemplos. Entretanto, se em algumas centenas de anos atrás, as chamadas barreiras naturais formadas pelos oceanos, cordilheiras e florestas eram impedimentos da dispersão rápida desses organismos, no momento atual, o aumento da velocidade dos meios de transporte, do trânsito de bens de consumo e de pessoas vem facilitando, cada vez mais, o estabelecimento e domínio dos ecossistemas agrícolas, urbanos e naturais por diversas outras espécies.


*Mosca-do-chifre(Haematobia irritans)

Recentemente, a entrada de Anoplophora glabripennis, vulgarmente conhecido como besouro chinês e de Tonicus piniperda (besouro dos brotos do pinheiro), nos Estados Unidos, ocasionaram perdas econômicas superiores a US$ 10 milhões. Os danos ambientais provocados pelo corte de árvores em praças públicas e áreas de produção florestal, são incalculáveis. Outras pragas como o mal-da-vaca louca, a gripe asiática do frango, a febre aftosa, o besouro asiático, a doença do carvalho, a dispersão do cancro cítrico e da mosca-branca, além de causarem perdas e danos na agropecuária, também contribuem para a formação de barreiras sanitárias ao comércio.

Numa busca para solucionar esses problemas, as comunidades científicas de vários países estabeleceram, em 1997, o Programa Global para Espécies Invasoras (GISP). O GISP foi estabelecido para lidar com o problema das espécies invasoras e dar suporte à implantação do Artigo 8(h) da Convenção da Diversidade Biológica. Ele é operado por um consórcio entre o Comitê Científico em Problemas Ambientais (SCOPE), CAB Internacional (CABI), União Mundial de Conservação (IUCN), em parceria com o Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP). Uma lista das cem piores espécies invasoras do mundo foi elaborada pela IUCN, como forma de alertar os países para a possível introdução de alguma dessas espécies.


*Mexilhão dourado(Limnoperna fortunei)


Maria Regina Vilarinho de Oliveira
Pesquisadora, Doutora
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia
Caixa Postal 02372, CEP: 70.770-900
Brasília, DF.

Seminário de apresentação do projeto estrada-parque na REBIO TINGUÁ

GEHNat esteve presente no Seminário de apresentação da estrada-parque da Reserva Biológica do Tinguá no dia 28 de julho de 2008 na cidade de Nova Iguaçu.
O conceito de estrada-parque é uma forma regulamentada por lei para auxiliar na preservação do meio ambiente e passa a ser um valor agregado de peso se considerarmos que a região possui imenso potencial para o ecoturismo e muitos sítios arqueológicos pouco conhecidos e divulgados. Também é importante frisar que um dos (muitos) pontos levantados é a valorização da culinária e artesanatos regionais na forma de quiosques estrategicamente localizados em conjunto com uma ciclovia.

O projeto também visa alterar positivamente o planejamento urbano nas localidades entre Vila de Cava e Tinguá e em todas as áreas de sua influência.

O GEHnat reconhece e agradece o nível de envolvimento de todas as instituições no projeto, em especialmente a empresa Extrato Vegetal - farmácia de manipulação e a Cruz Vermelha Brasileira(Filial Nova Iguaçu) e sua Diretora de Ação Social Dra. Silvina pelo esforço humanitário que sempre caracterizaram suas ações. Muito obrigado!


A mesa foi composta por uma personalidade a muito reconhecida nos meios rurais de Nova Iguaçu pela sua competência profissional e espetacular senso de responsabilidade para com o pequeno produtor rural, além do profundo conhecimento dos assuntos referentes á região. Apresento-lhes Dra. Mariela Rosa, agrônoma da EMATER - Rj. Muito Obrigado pela sua contribuição!!!

***Abaixo um "momento-tiete-light" do Sr. Yoshiharu Saito. Pq na vida certas ocasiões não têm preço.

GEHnat acompanha pesquisadores do IPPUR/UFRJ - Parte 5

Os pesquisadores do IPPUR/UFRJ Maria Angélica Costa e Antônio Ioris (este também professor da Universidade de Aberdeen no Reino Unido) estão conduzindo uma pesquisa sobre a importância dos recursos hídricos para as comunidades da Baixada Fluminense. Além de estudar o valor da água para diferentes grupos sociais e áreas espaciais ao longo da Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu, o projeto também inclui uma avaliação de reformas institucionais e políticas públicas de gestão de recursos hídricos.


Fazendo uso de técnicas e métodos qualitativos, a pesquisa vem relacionando diferenças de percepção e atitude entre moradores atingidos por intervenções governamentais (em particular, obras previstas no Projeto Iguaçu e agora apoiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento - PAC), lideranças comunitárias, grandes usuários de água e gestores do sistema estadual de recursos hídricos.
Como parte dos trabalhos de campo, no dia 29 de julho os pesquisadores passaram o dia em Nova Iguaçu em companhia de Yoshiharu Saito (ver fotos nesta página), quando entrevistaram moradores na Bacia do Rio Botas com problemas de abastecimento de água e enchentes recorrentes.


No mesmo dia, tiveram reunião com o secretário municipal de participação popular de Nova Iguaçu, Hélio Porto, para discutir as intervenções do PAC e os impactos destas obras de saneamento no município, além de esclarecimentos a respeito das oportunidades de envolvimento da população nas ações do poder público.
Segundo o secretário Porto, o município está recebendo recursos federais da ordem de 300 milhões de reais (o que significa o terceiro maior investimento do PAC entre os municípios brasileiros, apenas depois das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo). Estão previstas intervenções em termos de abastecimento de água, drenagem, saneamento e infra-estrutura. Este aporte de recurso deverá ser também responsável por atrair novos investimentos empresarias significativos para a cidade. Hélio Porto afirmou ainda que a diferença na estratégia do PAC, quando comparado a outros grandes projetos de saneamento empreendidos no passado, é o fato de o município ser agora ‘o protagonista da ação geradora no território’, ou seja, além da necessidade da contrapartida financeira dada pelo município, é preciso ainda que este tenha capacidade técnica para elaborar e gerenciar os projetos.


Ressaltou ainda que outra mudança fundamental é o aumento da participação popular na tomada de decisões relativas a obras e políticas públicas, sendo que esse envolvimento popular deve ser ampliado e aprofundado.
As declarações do secretário, bem como dos moradores entrevistados, serão importantes elementos para a pesquisa do IPPUR, a qual continuará estudando a Bacia do Rio Iguaçu até meados de 2009, quando os resultados serão divulgados em um amplo seminário entre autoridades e população local.

Maiores informações sobre a pesquisa podem ser obtidos através do email: mangelicamc@hotmail.com.

GEHnat acompanha pesquisadores do IPPUR/UFRJ - Parte 4

GEHNat concede entrevista durante almoço no centro de Nova Iguaçu sobre a valoração(isso mesmo que vc leu - "valoração") da água e instituições sociais.


quarta-feira, 30 de julho de 2008

GEHnat acompanha pesquisadores do IPPUR/UFRJ - Parte 3

O mesmo poder público que promete cumprir suas atribuições provoca desconforto aos que ainda tentam nela acreditar.


Estariam aquelas residências dentro dos padrões de segurança que o local pede? Ou seriam vítimas em potencial do regime de águas que provocam tantas mortes ano após ano? A discussão que cabe aqui é: ocupação irregular, planejamento urbano, realocação/remoção/desocupação ou política habitacional? Essa é a pergunta que deixo aos cientistas e legisladores. As pessoas querem soluções....


Dr. Ioris e Angelica durante pausa para um breve balanço de seus resultados. Tendo como testemunha o rio Botas ao fundo.

"Atitudes geram mudanças"

GEHnat acompanha pesquisadores do IPPUR/UFRJ - Parte 2

Durante o trabalho de pesquisa ficou notório que não precisamos ir até os campos de refugiados da África para que termos idéia do que significam as palavras "à margem de tudo" ou "excluídos". Quando a água pode significar necessidade ou morte - a dualidade presente 24 horas por dia na vida dos que respiram o odor do rio Botas.

A CEDAE fornece a mesma água em Comendador Soares e no Leblon? Olhe a foto e responda....


Antonio Rosseto Ioris durante coleta de material para sua pesquisa. Quais foram as impressões e dados colhidos? Os resultados seriam um estímulo à novas pesquisas? As soluções estariam vinculadas ao entendimento das causas?

GEHnat acompanha pesquisadores do IPPUR/UFRJ - Parte 1

Valoração da água e Instituições Sociais: Subsídios para a gestão de bacias hidrográficas na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro

Antonio Augusto Rossoto Ioris - Prof. do Departamento de geografia em Aberdeen University (Scotland)
Maria Angélica Maciel Costa - Prof. Faculdade São José - Mestre em geografia (UFMG)


Conflitos socio-ambientais, poder e território:

A pesquisa foi desenvolvida na bacia hidrográfica dos rios Iguaçu/Botas/Sarapuí, parte oeste da Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, com o objetivo de estudar mudanças institucionais no setor de recursos hídricos e a percepção do valor da água. Esta é uma região historicamente periférica e altamente urbanizada, a qual enfrenta crônica escassez de água em razão da degradação ambiental, elevada demanda doméstica e industrial e da precariedade dos serviços públicos. O fato de grande parte da água para abastecimento ter origem fora da região hidrográfica torna ainda mais delicada a condição de vulnerabilidade sócio-ambiental e potencializa o surgimento de conflitos entre localidades e grupos de usuários.


O tema básico da pesquisa foi a aparente contradição entre o alto valor socioeconômico e ambiental da água e as barreiras institucionais que dificultam a concretização de uma gestão participativa e sustentável. Foram também estudadas as dificuldades de articulação entre os três níveis de governo, União, estado e municípios. Fazendo uso de técnicas e métodos qualitativos, a pesquisa relacionou diferenças de percepção e atitude entre grupos diretamente atingidos por intervenções governamentais (em particular, obras do PAC e do Projeto Iguaçu), lideranças comunitárias, grandes usuários de água e gestores do sistema estadual de recursos hídricos. Analisou-se ainda a percepção do valor da água pelas populações locais e como as mesmas desenvolvem estratégias próprias para superar os problemas de infra-estrutura deficiente, tanto em termos de abastecimento e esgotamento sanitário, quanto controle de enchentes.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

APA Guandu-açu e suas potencialidades naturais

Ao fundo a barragem construida no curso do rio Guandu para captação de água a ser tratada e distribuida para toda região metropolitana do Rio de Janeiro. Capta-se em Nova Iguaçu e a população é mal atendida pelo órgão público....descaso ou meras questões técnicas(como alegam)?


Para os descrentes das potencialidades ambientais de Nova Iguaçu, em primeiro plano o Rio Guandu e ao fundo o complexo APA Gericinó-Mendanha, mais conhecido como "Serra de Madureira" onde está localizado o Parque Municipal Natural de Nova Iguaçu.






Revoada de biguás. Visão lúdica nas proximidades de Nova Iguaçu.


Imensidão insólita em Nova Iguaçu. Rio Guandu!!! Uma paisagem desconhecida da população. Lutamos pela sua conservação e consequentemente pela água consumida por toda região metropolitana do Rio de Janeiro. Uma água que chega limpa em suas casas e SAI IMUNDA. PENSE!

"Atitudes geram mudanças"

Educação ambiental na APA Guandu-açu(Nova Iguaçu)

Mesa composta pelos palestrantes do 1º Encontro dos Amigos do Guandu-açu. Da esquerda para a direita: Yoshiharu Saito(GEHnat), Hélio Porto(Sec. Participação popular), Cláudia Perluxo(Coordenadora dos Conselhos Municipais), Mariella(EMATER-Nova Iguaçu).


Sr. Yoshiharu Saito(GEHnat) explanando sobre o tema "espécies invasoras de interesse sócio-econômico do Rio Guandu" onde abordou o impacto ambiental que algumas espécies de peixes exóticos(tilápia nilótica, bagre africano, tucunaré, apaiari) provocam na ictiofauna original da APA Guandu-açu.


Dando prosseguimento ao tema "Espécies exóticas...", uma fotografia que vale por 1.000 palestras logo abaixo


A grande característica da APA do Guandu-açu é a existência de uma colônia de pescadores na comunidade Todos os Santos as margens do Rio Guandu. Com características artesanais e baixa produtividade de pescado, a colônia ainda sofrem com a baixa diversidade em decorrência da invasão silenciosa da tilápia nilótica que passou a ocupar descontroladamente todos espaços das espécies nativas.
*A foto fala por si: numa extensa tarde um pescador conseguiu como resultado de seu esforço somente isto que vcs veêm - tilápias de tamanho pequeno, sem valor comercial e de difícil manejo culinário. Aonde estão os sairús, acarás, robaletes e tainhas?

Existe uma corrente de (pseudo)ambientalistas que defende nestes casos o estabelecimento de uma nova ordem biológica onde o "mais forte" ganha o "direito" sobre as espécies mais "fracas".

*Como entidade ambientalista GEHNat não vê com bons olhos tais opiniões.



"Atitudes geram mudanças"



Recomposição arbórea no Parque Municipal Natural de Nova Iguaçu

O nível de satisfação na hora do replantio só é inferior à certeza de que daqui a uns 20 anos muitas pessoas sentarão à sombra de uma gigante da mata atlântica.



Mudas de espécies nativas da mata atlântica que foram plantadas durante a 1ª temporada de montanhismo do Parque Municipal Natural de Nova Iguaçu. ONG GEHnat em plena atividade ambiental. Yoshiharu Saito(à esquerda) e Francisco Carvalho(à direita)

Plantio de mudas no alto do Parque Municipal Natural de Nova Iguaçu. Em ação a brigada de voluntários do GEHnat que sempre estão presentes com muito suor e determinação. Os nossos mais profundos agradecimentos à todos os participantes de tão importante atividade!!!! Muito Obrigado!!!!

"Atitudes geram mudanças"

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Por um ambiente digno em Jaceruba.

Observe a foto - o que vc vê? Ahhhh sim....somente dois meninos com certeza, mas o que eles estão fazendo, vc sabe? Isso mesmo! Pescando piabinhas na cachoeira...rs. Pare para pensar no seguinte: qtas são as pessoas no seu círculo de amizades que ainda têm o inenarrável privilégio de poder pescar no "quintal de casa"? Poucos ...não é verdade?

Preservação ambiental pode significar isto que vc vê - hoje são apenas meninos, amanhã serão homens cujas lembranças da infância não serão lembranças, mas uma realidade límpida e cristalina.

"Atitudes geram mudanças"

Parque Municipal Natural de Nova Iguaçu - Orgulhosamente 3 !


Ricardo Costa(Especialista em uso sustentável do bambu) em visita ao Parque Municipal conhecendo nosso viveiro de mudas e bromeliário(em implantação).


Flagrante cênico logo pela manhã. Quem serão aquelas pessoas? Flávio Zen(sem camisa), José Castricini(Diretor GEHnat), Ricardo Costa(encoberto pelo J. Castricini). Eu? Estou atrás da máq....ué...rs


Algumas coisas somente são óbvias para um olhar preparado: o que vc vê na foto? Apenas um riacho, né? Mas meus olhos enxergaram um Caracidium shubertii...pois é...uma visão para poucos certamente.

Parque Municipal Natural de Nova Iguaçu - Orgulhosamente 2 !


Uma das funções do Parque é educação ambiental e para isto temos uma sala para receber alunos e educadores para uma interação plena em local propício e estruturado. Na foto um flagrante da vigilância: apreensão de armadilhas na noite anterior.

O Parque também viabiliza pesquisas de vários acadêmicos das instituições de ensino superior de Nova Iguaçu e arredores em sala própria devidamente equipados.

Parque Municipal Natural de Nova Iguaçu - Orgulhosamente 1 !


Represa Epaminondas Ramos - Uma visão belíssima recepcionando nossos queridos visitantes!!!




Ao visitar as dependências do Parque Municipal leve em consideração as regras de conduta e comportamento: não leve bebidas em garrafas de vidro, não faça rituais religiosos nos cursos de água, não incomode os animais, não retire plantas, etc. Também não é permitido o trânsito de bicicletas, motos, carros, carroças. Não deixe lixo, leve seu saco plástico e recolha tudo ao final de sua visita.




Ao chegar com seu veículo a guarita é o limite correto para deixá-lo, ou conforme as instruções dos funcionários encarregados, respeitá-los é sua garantia de bons momentos de lazer. Ao chegar ou sair facilite o fluxo de veículos que vêm em sentido contrário, muitas pessoas apenas querem o mesmo que vc: passear, brincar e descansar.



O parque municipal de Nova Iguaçu é uma área de proteção integral constituída pelo poder publico municipal em 05 de junho de 1998 pelo decreto 6001. Ele se localiza ao sul, dentro da APA de Gericinó-mendanha, também em Nova Iguaçu, que foi criada pela lei estadual nº1331 de 12/07/88. O Parque Municipal de Nova Iguaçu, que ocupa uma área de aproximadamente 1.100 ha, foi constituído visando não apenas à proteção da fauna e flora existentes, mas também à formalização de uma opção de lazer para a população local. O parque está inserido no bioma da Mata Atlântica, considerada uma região de grande biodiversidade, ao mesmo tempo em que figura como um ambiente florestal altamente ameaçado. Além das belezas naturais da fauna e da flora o parque ainda possui uma área de grande interesse geológico: o vulcão de Nova Iguaçu. Adormecido há quarenta milhões de anos, é o mais novo e preservado do nosso país, e é representado por uma grande estrutura semi-circular em forma de cone, formada por diversos tipos rochosos que aliada ao estado de preservação de seus afloramentos rochosos o tornam um importante patrimônio natural e científico para a Cidade. Percebendo a importância geológica dessa área o parque foi elevado à categoria de geoparque em 05 de junho de 2004. Outro atrativo do parque é a sede da fazenda Dona Eugênia, conhecida hoje por casarão. Este edifício, construído no século XIX, é o mais antigo ainda de pé do município de Nova Iguaçu. O parque é administrado pelo Município de Nova Iguaçu, mas com a emancipação de Mesquita a estrada de acesso e a entrada do parque ficaram situadas no novo município. Fonte:http://www.bvnec.uerj.br/sist_naturais/iguacu.htm